Juventude realiza Pinga-fogo com Simão Pedro

Costumes, índole e exemplos deram o tom às perguntas e respostas

Brasília (21/4/18) – Na segunda atividade da manhã do Setor Jovem, Simão Pedro esclareceu dúvidas durante o Pinga-Fogo, um momento em que os jovens puderam fazer perguntas diversas. O orador ilustrou suas respostas, citando, muitas vezes, exemplos da própria vida e da literatura espírita. Antes, porém, o presidente da FEDF, Paulo Maia, abriu as atividades, lembrando que muitos avisos mediúnicos registram que os jovens formam o espaço evolutivo da humanidade, ou seja, são os responsáveis pelas transformações.

No Pinga-Fogo, Bruno Ulisses, um dos participantes, perguntou a Simão o porquê de Jesus estar distante da nossa realidade. Descontraído, Simão respondeu usando a linguagem da informática. “Jesus é Control C, Control V. É guia e é modelo. É só copiar e colar”. E devolveu a pergunta à plateia: “Como seria Jesus como aluno? Será que ele ficaria no fundão da sala, no meio, ou na frente?” E continua: “como seria Jesus esportivo? Seria educado, prudente e sereno”, responde.

Simão cita outros exemplos que estão, também, bem próximos de nós, como Chico Xavier, Raul Teixeira,  Divaldo Pereira Franco, Ivan de Albuquerque, madre Tereza, irmã Dulce e os próprios pais, dentre outros.

Uma das participantes questiona: e quando os pais não servem de exemplo? E a resposta do palestrante veio sem deixar margem a dúvidas: “Copie os bons exemplos e faça o contrário dos maus, o oposto”.

Outra jovem questionou como saber sobre o bem e o mal, se eles são conceitos diferentes em algumas sociedades. Simão cita a pergunta 630 de O Livro dos Espíritos: “Tudo o que nos aproxima de Deus é o bem e o que nos afasta é o mal”. E acrescenta que nem sempre as regras sociais são boas, mesmo que sejam legais.

E quando alguém reencarna, por exemplo, numa tribo, com costumes diferentes? Indaga mais uma jovem. Com uma frase, o palestrante responde: “O que é da natureza, independe dos costumes sociais. E, nesse caso, funciona a lei da empatia. Colocar-me sempre no lugar do outro. Não fazer ao outro o que eu não gostaria que me fizessem”.

Alisson Avelar Araújo, 17 anos, tem consciência do papel do jovem espírita no mundo atual. Ele é estudante do terceiro ano do Ensino Médio e pretende cursar Relações Internacionais. Também pretende lançar dois livros, um romance adolescente e uma ficção científica “bem divertida, sobre viagens tridimensionais”, antecipa o futuro autor.

As atividades com os jovens continuam neste domingo.