MEDIUNIDADE E OBSESSÃO NA INFÂNCIA E JUVENTUDE

O Evento teve como palestrante Suely Caldas Schubert, que discorreu sobre processos obsessivos, bem como sobre a forma de identificar, acolher e orientar crianças e jovens com mediunidades eclodidas

 

No último domingo (22), ocorreu o seminário Mediunidade e Obsessão na Infância e Juventude, realizado pela Federação Espirita do Distrito Federal – FEDF. A oradora da doutrina espírita Suely Caldas Schubert palestrou no evento, lembrando que crianças e jovens são espíritos milenares, e que a mediunidade e a obsessão são processos do espírito, não físicos.

 

Ao todo, mais de 80 trabalhadores da infância e juventude do Distrito Federal prestigiaram a palestra. Inicialmente, Suely abordou a importância do espírito passar pela fase da infância, embasada na pergunta 384 de O Livro dos Espíritos: “Encarnando-se com o fim de se aperfeiçoar, o Espírito é mais acessível durante esse tempo às impressões que recebe e que podem ajudar o seu adiantamento, para o qual devem contribuir os que estão encarregados da sua educação”.

 


A palestrante afirmou que, na juventude, muitas coisas do passado vão surgindo, por exemplo, a influência dos amigos, a independência e a participação em mais grupos de colegas. Esses acontecimentos, sem princípios éticos, fazem com que eles absorvam mais facilmente as influências. Nisso está a importância dos pais em desenvolverem valores nos filhos. Em casos de filhos que deixaram a doutrina na adolescência, Suely apontou: “É uma mulher ou um homem de bem? Então não se preocupe, a semente foi plantada! ”

 

Relativo a crianças com mediunidade, a oradora afirmou que muitas não são de família espírita, por isso é essencial muito preparo para que possam ser bem recebidas e que haja uma distinção de quadros patológicos ou espirituais. Suely lembrou que todos carregarem o gérmen da mediunidade e que ela pode ser encontrada em crianças, jovens, velhos, homens ou mulheres, qualquer que seja o temperamento, o estado de saúde ou o grau de desenvolvimento intelectual.

 

Entre o conversado, Suely questionou: “Porque não encaminhar crianças e jovens de imediato para reuniões mediúnicas?” Em resposta, enfatizou que isso não ocorre pois eles não têm, muitas das vezes, conhecimento sobre o fenômeno ou nem são espíritas. E continuou: “Os encaminhem para estudos, evangelização, mocidade, palestras públicas. E, se os pais puderem se fazer presente, será ainda melhor. ”

 

Por fim, Suely deixou uma dica do palestrante Divaldo Franco: converse com o espírito do filho, depois que a criança estiver recém-dormida, toda noite, porque o amor será sempre colocado acima de tudo.


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