Encerramento do VIII Congresso Espírita do DF leva mensagem de reequilíbrio e esperança

Encerramento do VIII Congresso Espírita do DF leva mensagem de reequilíbrio e esperança

Rossandro Klinjey e Haroldo Dutra Dias convidaram os cerca de 500 participantes a buscarem a estabilidade e intimidade com Deus


Brasília (23/04/23) – Na manhã deste domingo, no encerramento do VIII Congresso Espírita do Distrito Federal, a abertura ficou por conta do grupo Esperança, coral do Centro Espírita André Luiz, no Guará. Com canções que elevam a alma e consolam o ser, o grupo cantou cerca de cinco composições espíritas de autoria de Gisele Sprovieri e Ivan Paim Regis.


Logo em seguida, foi possível curtir a dobradinha de palestrantes que é sucesso: Rossandro Klinjey e Haroldo Dutra Dias. Ambos falaram sobre a importância de voltarmos aos trabalhos espíritas, com Jesus, para saramos nossas dores pós-pandemia e para que possamos consolar outros corações, retomar convivências fraternas e revolucionar o movimento de luz. “Nós temos uma dívida impagável com o Cristo e ele espera por nós, ele conta conosco. Então saia desse comodismo! E venha servir! É isso que dá sentido à nossa vida”, Rossandro orientou.


Na sequência, diretamente de Orlando, na Flórida, de forma on-line, o escritor e psicólogo Rossandro Klinjey discursou sobre as “Esperanças no Evangelho em tempos de adversidades”. Com a abordagem cativante de sempre, o palestrante comentou sobre o fato de sermos avisados das transformações significativas que aconteceriam no planeta e que, agora, no tempo atual, elas se mostram bem evidentes seja no ramo político, econômico, social e tecnológico. Deu como exemplo a inteligência artificial que é milhões de vezes maior que a nossa e que, se não for bem utilizada, pode causar guerra e dores.


Destacou que o que mais angustia o ser é o imprevisível, pois o que mais buscamos é a segurança e a estabilidade em nossas relações afetivas, nos mantermos na zona de conforto. Mas esquecemos que nenhum de nós somos pessoas estáveis e aí chegam as frustrações. A fonte mais segura de estabilidade é Deus, reforçou Rossandro. Ele relembrou o Salmo 23:4: “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo(...)”


O palestrante afirmou que, quando estamos na intimidade com Deus, nada ao nosso redor representa medo. Exemplificou essa relação íntima na figura de Jesus Cristo que traz toda força do amor e toda prova de estabilidade que ele tinha com o Pai Celestial. E isso é um convite para nós, para despertarmos nossa consciência aos reais valores da vida. “Em tempos de adversidades, onde está o meu coração, meu tesouro? Onde está a nossa confiança em Deus?”, conduziu os congressistas à reflexão.


Segundo Rossandro, o Cristo é a nossa mais alta esperança. Por isso, enfatizou a importância que temos que dar ao Sagrado na nossa vida, nas nossas relações, nas redes sociais, nas falas, nos atos. Ao invés de nos alimentarmos com mensagens negativas, foquemos no Evangelho. “Quanto tempo você passa lendo essas páginas balsâmicas?”, alertou.


E ainda deu uma dica para asserenar a dor: “Se você não sabe o que fazer, louva a Deus”. Concluiu, dizendo que não devemos depositar nossa confiança nos homens e sim em Deus, que é o grande manancial curador de nossas almas.


Já o juiz e escritor Haroldo Dutra, em sua palestra intitulada “No templo secreto da alma, o Cristo espera por nós”, com uma linguagem envolvente e engraçada, começou citando uma letra de música inspirada no texto de Amélia Rodrigues, “Primícias do Reino”. Com base nessa mensagem, dialogou sobre o grande trabalho da vida de forjar as consciências para a felicidade plena.


Na mesma linha de pensamento que Rossandro, Haroldo conversou sobre imprevisibilidade e estabilidade. Abordou que tudo que ameaça a nossa estabilidade física, afetiva, psicológica, espiritual nos faz acionar o mecanismo da repulsa, da fuga, por isso nós fugimos da dor, nos protegemos dela. Tudo que favorece nossa inércia, acionamos o campo do desejo que nunca se sacia. Causa a fome de poder, de destaque, de pertencimento, de reconhecimento…


O orador expôs a nossa necessidade de controlar o perigo, de queremos controlar o imprevisível e isso “causa ansiedade e pode gerar pânico”. Recordou o livro “Os Mensageiros”, pelo espírito André Luiz, psicografia de Chico Xavier, na palavra do instrutor Telésforo: “Não podemos, porém, perder tempo no exame da teimosia alheia. Temos serviços complexos e dilatados. (...) A Ciência progride vertiginosamente no planeta, e, no entanto, à medida que se suprimem sofrimentos do corpo, multiplicam-se aflições da alma.”


Para contextualizar sua fala, Haroldo trouxe o enredo narrado no livro “Entre a Terra e o Céu”, do mesmo autor já citado, a trama entre Odila, Zulmira e Irmã Clara. A dificuldade que nós temos de nos desvencilhar das más inclinações e assim acabamos perdendo oportunidade grandiosa de convivências saudáveis com quem amamos.


O palestrante finalizou a palestra destacando a importância de calar o nosso lado racional para que Jesus realize obras em nosso ser. “Quando você para de racionalizar, aí que o Cristo começa a operar”, asseverou. E garantiu que o trabalho a ser feito conosco é o mesmo que o Cristo fez com Pedro: “Crê, te levarei onde não queiras ir.”


No final, Haroldo foi pego de surpresa, na sua veia artística, e encerrou o encontro tocando e cantando a música “Quando Penso em Jesus”, de Willi de Barros.


Para assistir à palestra de Rossandro Klinjey e Haroldo Dutra Dias na íntegra, acesse:

https://www.youtube.com/live/Xo-jZeSali8?feature=share



Serviço:


8º Congresso Espírita do Distrito Federal

As Dores da Alma e os Socorros do Céu


A programação do evento contou com palestras, roda de conversa, mesa interativa, apresentações artísticas e livraria.


Data: 21 a 23 de abril de 2023


Local: ParlaMundi no Centro de Convenções da LBV, na 915 Sul - Brasília/DF


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Mais informações: 3344-8237 (WhatsApp) | contato@fedf.org.br