Festival de Música vem mostrar a importância da arte e da cultura espírita para todos os espaços doutrinários

Festival de Música vem mostrar a importância da arte e da cultura espírita para todos os espaços doutrinários

 

Músicos consagrados e novos talentos artístico-musicais espíritas do DF e entorno encontram-se no próximo domingo, às 17h, para a grande final do 1º Festival de Músicas Espíritas.

 

Serão apresentadas oito composições autorais de artistas selecionados entre os 14 inscritos no Festival. Todos vieram praticando e aprimorando seus talentos dentro de suas casas espíritas e agora vêm mostrar o resultado do trabalho no Festival de Música, realizado pela Diretoria de Arte e Cultura Espírita da Federação Espírita do DF (DACE/FEDF).

 

A coordenação de Artes Musicais da FEDF é organizadora do Festival e cumpre sua missão institucional de promover diretrizes e fomentar a arte e a cultura espírita. Felipe Vaz, Phill, como é conhecido, à frente do Festival, considera que o grande desafio da DACE/FEDF é quebrar paradigmas e romper barreiras. “É preciso mostrar a arte e a cultura espírita como trabalhos transversais que permeiam todos os espaços. A arte não é apenas harmonização ou promotora de confraternizações. Ela é sobretudo estudo, acolhimento, pacificação e fonte inesgotável de aprendizado”, enfatiza Phill.

 

Presença forte da arte

 

O coordenador de Artes Musicais acredita que a arte espírita ainda seja pouco apreciada pela comunidade por preconceito ou pouco conhecimento do diverso acervo ofertado. Por outro lado, a pouca exposição dos trabalhos também impede que a arte e a cultura sejam inseridas nas casas espíritas. “Uma das metas deste ano é dialogar com os artistas espíritas para, juntos, propormos soluções que marquem presença mais forte e qualitativamente expressiva nos meios próprios para difusão dessa arte sublime”, avisa o coordenador.

 

Dentro das casas espíritas é preciso compactuar os trabalhos mediúnicos com as apresentações de arte e cultura e para isso, deve existir bom senso em ambos os lados. Para Felipe, o volume não precisa ser alto, mas audível de forma que não interfira na concentração dos médiuns e ao mesmo tempo, prepare um ambiente de harmonia, paz e tranquilidade.

Phill afirma que é preciso ter vontade por parte das diligências das casas espíritas e federativas para incluir a arte e a cultura no cotidiano. Ele acredita que ao perceber que a arte é elo, as casas espíritas se abrirão para esse trabalho de amor. E finaliza: “no cenário pós-pandêmico, onde o estudo doutrinário se encontra mais disseminado como nunca, graças aos meios digitais, a arte está retornando aos espaços físicos das casas espíritas como meio de reconexão e motivo de retorno dos trabalhadores e frequentadores aos seus centros espíritas como meios de vivência, novas experiências e reencontros”.

 

A comissão avaliadora do Festival de música é composta por artistas espíritas do DF e vai considerar, critérios como conteúdo doutrinário, melodia, estilo musical e viabilidade técnica (espaço físico, limitação de equipamentos e logística), para a escolha da composição que terá seu trabalho gravado em estúdio profissional.

 

 

Confira as composições e os autores selecionados:

·       A Beleza em você - Lorena Coutinho e Raiane Castro

·       Avante - Izzo Maia

·       Bem-vindo novo eu - Rafael Vargas

·       Confia - Lívia Daiani

·       Gotas de Amor - Abadia Santarém

·       Nova Canção - Brenno Simões

·       O Poder da Fé - Banda Consoar

·       Viagem ao Coração - Maycom Leal

 

Serviço:

Festival de Música Espírita

Domingo, 7 de maio, 17h

Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima, L2 sul, quadra 610

 

 

Por Concita Varella

Jornalista Espírita