Alberto Almeida fala de invisibilidade social e desapego

Para o orador, o amor verdadeiro liberta, cuida e prestigia


Como parte da atividade Cenas em Debate, o médico e palestrante espírita, Alberto Almeida, falou sobre o verdadeiro amor e o desapego. A cena em questão foi a do filme Nosso Lar, na qual André Luiz se reúne com o mentor, Clarêncio, e sua mãe, no mundo espiritual. André está com saudades de sua família na Terra.

A partir desse trecho da produção cinematográfica, Alberto Almeida salientou a importância de prestarmos atenção a quem está ao nosso lado na vida, evitando, assim, uma situação onde colocamos o outro num campo de invisibilidade social ou, até mesmo, no da indiferença. “Que andemos pausadamente, procurando enxergar o outro. Ninguém pode passar por nós sem que o tenhamos visto. Precisamos reverenciar o outro”, afirmou. Para o médico, muitas vezes sentamos à mesa com alguém que pensa em suicídio e não nos damos conta, desperdiçando uma oportunidade de fazer o bem.

Apego

Além disso, outro ponto destacado pelo médico paraense diz respeito à nossa forma – apegada – de amar. Num tom descontraído, ele explicou que nossos companheiros são individualidades muito singulares, com um passado e um futuro e que, por isso, merecem o melhor de nós. “Nossa forma de amar ainda é aquela que aprisiona. É apego disfarçado de amor. A gente segura a pessoa do nosso lado como se ela não fosse livre para ir e vir, mas o amor verdadeiro liberta, cuida e prestigia”, afirmou, convidando a todos a reverem sua forma de amar, em prol do bem coletivo.

 


Por: Ana Cristina Sampaio Alves