Congresso também tem arte

Brasília (20/4/19) - “A gente quer inteiro e não pela metade, diversão e arte para qualquer parte”. Este trecho da letra da música do Titãs reflete, com perfeição, a presença da arte ao longo da programação do V Congresso Espírita do Distrito Federal. Poetas, músicos, grupos coros, performers de dança e cantores assumem, ao longo das atividades, muito mais que o papel de atrações artísticas. Eles evidenciam a arte como ferramenta de crescimento espiritual e até de cura, tanto para quem a pratica como para quem prestigia.

Márcia Falcomer, diretora de Arte e Cultura Espírita da FEDF explica que o Espiritismo ganhou mais espaço ao utilizar as artes na divulgação da Doutrina e acrescenta: “desde Kardec já havia a relação do movimento espírita com a arte, então, aqui no ambiente do Congresso, não poderia ser diferente”, enfatiza.

Desde 2015, Márcia vem introduzindo os poemas nestes eventos, recitados antes das palestras como uma prática de harmonização, mas, com conteúdo que envolva o tema dos congressos e dos palestrantes.

NOVIDADES

Márcia fez a junção dos músicos, convidando as bandas jovens a se apresentarem com artistas pioneiros, como por exemplo, a apresentação da música “ELE”, interpretada pelo músico, Alexandre Paredes, junto com o grupo Força Jovem e o grande Coro, formado por corais de todas as casas espíritas.

Outra novidade foi a participação da cantora solo, Elizabete Lacerda, pela primeira vez, num congresso. Ela abriu a programação, harmonizando o ambiente com músicas religiosas mais conhecidas, como “Haleluiah”, por exemplo.



DANÇA

Neste sábado, segundo dia do Congresso, dois grupos de dança fazem parte da programação: o “Esperança” do Centro Espírita André Luis (CEAL- Guará), sob a regência de Gisele Sprovieri, e a dança espírita do “Florescer”, um grupo independente que nasceu do projeto “Escolho Viver”, realizado pela FEDF, sobre a prevenção do suicídio.

A proposta da diretora de arte é levar diversidade. “O nosso princípio, o nosso foco é sempre atender o público com uma programação eclética, porque temos também um público diversificado”, concluiu.



Texto: Diva Ferreira

Revisão: Eduardo Brasil