Brasília (19/4/19) – Com o tema “Eu não acredito em Deus, eu
sei”, o médium Divaldo Pereira Franco, orador espírita mais conhecido em todo o
mundo falou com entusiasmo para um auditório lotado de jovens e adultos, sobre
como a religião influenciou o pensamento humano ao longo dos séculos.
Sempre bem-humorado, o baiano lembrou ao público sobre o
legado do Espiritismo que propõe ao mundo uma nova perspectiva de religiosidade,
destacando o seguinte: “para todo efeito existe uma causa”. Para ele, é partindo
deste princípio que podemos construir em nós a fé racional, alicerceada na simples
observação da natureza ao nosso redor.
Divaldo discorreu, também, sobre a influência nociva das
doutrinas materialistas, pessimistas e ateístas cultuadas por filósofos e
cientistas do século XIX e, ainda, sobre o quanto essas ideias influenciaram e continuam
influenciando negativamente as pessoas, embotando-as para as noções de
transcendência e espiritualidade.
CIÊNCIA
O ponto alto da palestra girou em torno do livro “Sete
razões para um cientista crer em Deus”, publicação do professor Abraham Cressy
Morrison, presidente da Academia de Ciências de Nova York. Divaldo enumerou as
razões elaboradas pelo professor, aliadas ao conhecimento espírita, o que
corrobora a máxima de Kardec quando afirma que o Espiritismo deve andar lado a lado com a ciência.
FORÇA CRIADORA
“Analisando os fatos naturais, nos seus pormenores, vemos a
perfeição e o equilíbrio regente em tudo. Portanto é impossível crer que não
existe uma inteligência criadora e mantenedora que sustente a vida. Se usarmos
um telescópio moderno veremos a existência de 200 bilhões de galáxias cantando
as glórias de Deus, assim como no cérebro humano, ao utilizar um microscópico,
veremos a existência de 100 bilhões de neurônios guardados na máquina excelente
que é o cérebro humano. Deus cria, Deus é amor! Aquele capaz de abrir portas em
paredes cerradas, Aquele capaz de construir pontes entre abismos”, afirma Divaldo.
CONVITE
Ao final de sua palestra emocionante, o orador contou uma
comovente história sobre a vitória do amor perante os assédios materiais, as
vaidades, as formalidades. “Somos, todos nós, convidados da Boa Nova para
sentir Deus em nossos corações, no momento do agora, onde há sede de amor. Eu
creio em Deus porque sei que trago Deus em mim e sei também que a Nova vida
virá”, finaliza o orador.
Texto: Cláudia Correa
Revisão: Eduardo Brasil