Abertura do curso de palestrantes tem orientações aos alunos e apresentação da metodologia dos encontros

Abertura do curso de palestrantes tem orientações aos alunos e apresentação da metodologia dos encontros


A manhã também contou com uma exposição sobre história da oratória nas origens grega e romana, além de referências de ícones brasileiros desde o período colonial na arte de falar em público


Por Sionei Ricardo Leão 
Revisão: Claudia Corrêa Andrade


O primeiro encontro do Curso de  Formação de Palestrantes da Federação Espírita do Distrito Federal, na manhã do último domingo (23), teve apresentação da coordenação, estatísticas sobre o perfil dos alunos, orientações sobre metodologia e uma exposição a respeito da história da oratória e da retórica. 

A pauta da primeira reunião do curso foi voltada para acolher os alunos e orientá-los com informações gerais sobre o que acontecerá ao longo dos onze encontros. 

Uma das primeiras atividades, depois da harmonização musical feita por Paulo César, da Comunhão Espírita de Brasília, foi a apresentação por meio de um jogral do texto "Ide e Pregai", de autoria de Erasto, escrito em Paris no ano de 1863. Esse conteúdo tem sido utilizado como um símbolo do propósito do curso de palestrantes. 

As estatísticas sobre o perfil dos alunos da edição deste ano evidenciaram a importante presença de público feminino, que representa 61% de todos os inscritos – os homens são 39%. Do ponto de vista da faixa etária, há participantes com menos de 29 anos e com mais de 70 e todas as regiões do Distrito Federal enviaram representantes. 

A direção da FEDF, coordenada pelo presidente da federativa, Paulo Maia, também se apresentou aos alunos e explanou sobre a importância da iniciativa. Cada diretor, em rápidos pronunciamentos, se colocou à disposição dos trabalhos que estão sendo realizados. 

Um conceito chave utilizado foi o enunciado “O palestrante espírita que queremos”. Nesse momento, a coordenação expôs os atributos esperados, a importância do desenvolvimento da empatia e a relevância do foco dos futuros palestrantes. 

Oratória e retórica 

Coube ao presidente da Centro Espírita André Luiz, José Luiz Dias da Silva, uma explanação sobre o tema história da oratória. Ele recorreu à origem grega e romana. Discorreu também sobre referências brasileiras da arte de falar em público no período colonial.  

José Luiz mencionou ícones da oratória, como Manuel da Nóbrega, José de Anchieta e padre Antônio Vieira, que deixou a famosa obra Os Sermões, clássico da literatura brasileira. 

Outra abordagem de José Luiz foi a respeito da diferença entre falar de improviso e enfrentar o imprevisto. O orador espírita, recomendou, deve sempre se preparar para ter a melhor exposição. De outro tanto, deve estar em condições de lidar com situações que surjam de forma inesperada. 

Após o intervalo, os alunos foram divididos em oito salas, onde tiveram as primeiras interações enquanto grupos e com os tutores previamente definidos.