Nosso comportamento na transição planetária é tema da abertura do IX Congresso Espírita do DF

Nosso comportamento na transição planetária é tema da abertura do IX Congresso Espírita do DF

Paulo Maia, Paulo Medeiros e João Rabelo convidaram os cerca de 450 participantes a refletirem sobre a responsabilidade de cada um no equilíbrio ecológico-planetário

Sob a música-tema “Nossa Natureza”, iniciou-se o IX Congresso Espírita do Distrito Federal na noite dessa sexta-feira em Brasília. Os participantes foram envolvidos em canções elevadas e consoladoras graças à apresentação musical de Alexandre Paredes, do Grupo da Fraternidade Espírita Irmão Estevão, na Asa Norte.

Na abertura oficial, o presidente da Federação Espírita do Distrito Federal (FEDF), Paulo Maia, destacou o sentimento de gratidão pela realização do Congresso e da retomada das casas espíritas pós-pandemia. Segundo Paulo, Evangelho e Ecologia é um tema que não tem mais como postergar, pois o momento é de ação imediata. “Que a gente não saia daqui só meditando e sim com atitudes planejadas e organizadas para que mudemos nossa forma de agir na nossa casa espírita, nosso lar, nossa família”, encorajou.

Na sequência, o presidente da Legião da Boa Vontade, Paulo Medeiros, agradeceu a parceria com a federativa e a presença do Congresso Espírita no Centro de Convenções da LBV visto que o parlamento ecumênico é um fórum de debates de ideias que proporciona dias melhores à sociedade. Contou a história da instituição e reforçou que somos criações que fazem parte da Natureza, por isso precisamos nos conscientizar de nosso dever no mundo. “A destruição da Natureza é a extinção da raça humana”, bradou.

Por fim, o representante da Federação Espírita Brasileira (FEB), João Rabelo, asseverou que as respostas de nosso papel na transição planetária estão no próprio Evangelho. Relembrou a atuação de Paulo de Tarso, Maria de Nazaré, Francisco de Assis, vultos que exemplificaram a harmonia do homem com o mundo. E retomando o tema do Congresso, Rabelo alertou sobre a importância de “colocarmos o Mestre nos nossos sentimentos, nos nossos corações”, de reafirmarmos o nosso compromisso com o Cristo. “Os dias difíceis são um convite para que cresçamos, nos alarguemos em entendimento e as nossas luzes se acendam para iluminar o mundo”, encerrou.

Lílian Reis, jornalista espírita