25 de outubro de 2024
Não há justiça onde não haja Deus
A entidade que congrega os magistrados espíritas de todo o Brasil, a Associação Brasileira dos Magistrados Espíritas – Abrame, comemorou seu Jubileu de Prata em sessão especial no plenário do Senado Federal, na última sexta-feira, 25/10. A sessão teve a presidência do senador Eduardo Girão (NOVO-CE) e a presença de desembargadores, juízes e representantes do movimento espírita do DF.
O senador destacou que as luzes esclarecedoras, consoladoras e libertadoras da doutrina espírita são instrumentos de espiritualização dos direitos humanos. “Esse é o caminho para que as leis humanas estejam em sintonia com as leis divinas”. Ele destacou a contribuição da Abrame para a conscientização da defesa da vida desde a concepção, referindo-se à ADPF 442 que que pede a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação.
O presidente da Abrame, Noeval de Quadros, considera que a bandeira principal da entidade é a defesa da vida e roga aos magistrados do Brasil para que “tenham Deus no coração, hombridade moral e consciência da responsabilidade que temos nesta reencarnação no exercício da magistratura”.
A vice-presidente e fundadora da entidade, a desembargadora aposentada Carmelita Brasil, relembrou a gestação e a criação da Abrame. “O futuro espera da Abrame a conscientização daquilo que foi o seu ideal desde a primeira hora: a humanização do direito e a espiritualização da justiça”, avalia a desembargadora.
A cerimônia foi também de homenagens. O senador Girão entregou placas comemorativas àqueles que fizeram a diferença na história da associação. Uma das homenageadas foi Cleuza Muniz de Oliveira, viúva de Weimar Muniz de Oliveira, idealizador da entidade. A fundadora da Abrame, Carmelita Brasil e o ex-ministro do STJ Costa Leite também receberam a homenagens.
O juiz do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Haroldo Dutra dias, que também é membro do Conselho Consultivo da Abrame, disse que a entidade executa um “serviço silencioso” e hoje, extremamente necessário, de sustentação e suporte para que os magistrados possam servir sem perder o equilíbrio. “A proposta da Abrame é pautada na lei da justiça e amor”, avalia..
Concita Varella
Jornalista espírita